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Quase metade dos consumidores de e-commerce estão insatisfeitos com prazo
Estudo aponta que 49% estão dispostos a pagar mais por um produto local, desde que o recebimento da compra seja mais rápido.
Enquanto as grandes marcas de varejo que atuam no Brasil têm um alcance abrangente, as micro e pequenas empresas enfrentam desafios para atender às novas demandas do público, principalmente relacionadas ao frete. Prova disso é uma pesquisa realizada pela PWC, que aponta que 43% dos consumidores de e-commerces consideram o prazo de entrega mais longo que o esperado. E mais: o estudo aponta que 49% estão dispostos a pagar mais por um produto local, desde que o recebimento da compra seja mais rápido.
Portanto, diante deste cenário de imediatismo, nos últimos anos a chamada “last mile”, entrega final do produto para o consumidor com rapidez e agilidade, vem se tornando primordial para as empresas pensarem e trabalharem.
Segundo Bruno Cairo, CEO da Bulog, plataforma de logística que atua como transportadora e fornecedora de estrutura tecnológica e humanizada para fretes, para manter a boa experiência do cliente na loja e a viabilidade da entrega rápida, o setor logístico das PMEs podem seguir dois caminhos: o primeiro seria uma reestruturação dos sistemas. O segundo diz respeito a adoção de novas estratégias.
“As PMEs podem despachar encomendas diretamente das lojas, que é conhecido como ‘ship from store’, contando com um parceiro logístico para realizar as entregas a tempo. Uma outra opção viável seria terceirizar por completo a operação logística da empresa, com a ajuda de uma transportadora que invista nos processos operacionais e otimize o setor”, explica o empresário.
O especialista ainda fala que a implementação da área em PMEs depende da realidade de cada negócio. “Muitas empresas não estão estruturadas para o processo operacional logístico de coletar o produto, embalar e enviar para o cliente, e isso impacta diretamente na eficiência da loja e na boa percepção do consumidor. Além disso, é importante ver a logística como uma cadeia que funciona de forma integrada, e não ver o last mile como uma etapa que opera isoladamente”, complementa Bruno.
Vez que existem muitas formas para a entrega do produto, que variam de loja para loja e de mercadoria para mercadoria, para evitar transtornos, o mais adequado a ser feito, portanto, é verificar qual é a maneira que mais adapta se adapta ao comércio ou serviço.
O Sebrae aponta que as transportadoras têm a vantagem de não apresentarem restrições quanto ao peso da encomenda e de não estarem sujeitas a problemas de greve – situação que pode afetar, por exemplo, os Correios. Os serviços dos Correios, por sua vez, são conhecidos pela maioria dos clientes, o que garante credibilidade. Ademais, possuem transparência no sistema de entrega, que pode ser rastreada.
“Dependendo também do porte ou do tipo da empresa, existem opções alternativas, como a contratação de motoboy ou a utilização de transporte próprio da loja para uma entrega mais rápida. Nestes casos, a empresa tem mais controle sobre o trajeto do produto, mas também pode gastar mais e ter mais responsabilidades”, aponta o Sebrae.
Independentemente da modalidade que você escolher, o mais importante é manter o cliente informado sobre a movimentação do produto. Se ocorrer algum atraso, a empresa deve comunicar o comprador, o motivo e mostrar interesse em ajudá-lo.
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