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Open Insurance e as vantagens para os consumidores

Previsto para entrar em vigor em dezembro, no contexto das mudanças trazidas pelo Open Finance, novo modelo vai estimular competitividade e melhorias também no ramo de seguros e previdência

Previsto para entrar em vigor em dezembro, no contexto das mudanças trazidas pelo Open Finance, novo modelo vai estimular competitividade e melhorias também no ramo de seguros e previdência

Na esteira do Open Finance, está em elaboração pela Superintendência de Seguros Privados (Susep – órgão regulador nacional) o Open Insurance, que vai trazer para as transações de seguros e previdência a filosofia de dados compartilhados e poder de decisão na mão dos consumidores. Assim, as seguradoras, da mesma forma que as instituições financeiras no Open Banking, poderão aprimorar ofertas e personalizar produtos e serviços, o que aumenta a competitividade e traz uma melhoria no sistema como um todo, beneficiando diretamente os consumidores.

“A partir do momento em que uma empresa começa a participar do Open Insurance, já pode ter acesso aos dados que as seguradoras compartilharam e, assim, fazer o comparativo de produtos, coberturas e clientes dos concorrentes. Com isso, pode planejar melhor o que vai oferecer. Os consumidores, por sua vez, vão encontrar um sistema mais simples e produtos mais acessíveis”, esclarece Márcio da Mata, Diretor Executivo do Grupo FCamara, consultoria para transformação digital e soluções em tecnologia.

Márcio aponta as cinco principais vantagens que o Open Insurance pode trazer para os consumidores. Confira:

1. Personalização

O compartilhamento de dados dos clientes e das transações realizadas permitirá a personalização de serviços e produtos. “Não existirá mais um padrão das seguradoras. Elas terão que se adaptar e adequar suas propostas às necessidades de cada cliente e não da própria instituição”, explica o executivo.

2. Agilidade e precisão

A integração dos ecossistemas Open Banking e Open Insurance tornará as operações mais ágeis e facilitadas, tanto para cumprir as determinações dos órgãos reguladores, quanto para oferecer melhores serviços.

3. Liberdade de escolha

Ao viajar, por exemplo, Márcio explica que será possível contratar o seguro-viagem em uma empresa, a assistência médica em outra e um seguro-bagagem em uma terceira. “O consumidor terá mais opções e muito mais liberdade para fazer suas contratações no formato que for mais conveniente, escolhendo cada item a ser contratado na empresa que oferecer o que for mais interessante para o seu bolso e suas necessidades”.

4. Cidadania financeira

Com a integração de dados e serviços, a expectativa é que possam surgir no mercado aplicativos que facilitem ao consumidor controlar as próprias finanças e que popularizem e tornem mais acessíveis os serviços e produtos das seguradoras, promovendo uma maior “cidadania financeira”.

5. Segurança de dados

A segurança de informações pessoais pode ser preocupante para quem está conhecendo as novas soluções do Open Finance, mas a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD estabelece meios para que as empresas que participarem do Open Insurance tenham um sistema seguro e eficiente para o compartilhamento de informações. “Os consumidores poderão se beneficiar das vantagens que o compartilhamento de dados proporciona, com segurança”, enfatiza o Diretor.

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