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Decisão do Copom não deve afetar intenção de compra consumidor

Fonte: InfoMoney
Patricia Alves O Copom (Comitê de Política Monetária) define, esta noite, a nova taxa básica de juro - a Selic - que vigorará no período de 11 de setembro a 29 de outubro. As sinalizações do próprio Banco Central são de uma nova elevação, o que vem ocorrendo desde abril deste ano, principalmente por conta da inflação, na tentativa de conter o consumo. No entanto, de acordo com análise do vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira, qualquer que seja o percentual definido, não será suficiente para reduzir a intenção de compra dos consumidores, já que qualquer decisão terá um efeito muito pequeno nas operações de crédito. Efeito no bolso De acordo com Oliveira, existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas cobradas ao consumidor que, na média da pessoa física, atingem 134,22% ao ano, provocando uma variação de quase 1.000% entre as duas pontas. Em algumas instituições financeiras, em linhas de empréstimo pessoal, estas taxas chegam a atingir mais de 1.500% ao ano. Confira, abaixo, algumas simulações de crédito, para demonstrar o efeito da elevação da Selic para as pessoas físicas. As simulações foram feitas com base em três cenários: elevação de 0,25 ponto percentual, 0,50 ponto percentual ou de 0,75 ponto percentual.
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Atualizado em: 20/12/2024 20:59

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